Primeiro tempo: Wolves dominam o início
Logo nos primeiros minutos, o Wolverhampton Wanderers impôs seu ritmo. Rodrigo Gomes, que vinha de sequência de boas partidas, encontrou o fundo das redes aos 43 minutos, aproveitando o rebote de um pênalti errado de Hwang Hee‑chan que bateu no travessão. O gol deu ao time da casa a vantagem necessária para chegar ao intervalo com confiança.
O West Ham, comandado por David Moyes, tentou reagir, mas a defesa de Wolves se manteve firme. A equipe inglesa chegou a criar algumas oportunidades, sobretudo pelos lados, mas não conseguiu concretizar. O primeiro tempo acabou 1 a 0, deixando claro que a partida seria disputada até o último minuto.
Reviravolta dos Hammers e o revés final
No início do segundo tempo, o Hammers encontrou seu ritmo. Tomáš Souček, sempre perigoso nas bolas aéreas, subiu mais alto que a defesa adversária e cabeceou firme aos 50 minutos, trazendo o placar para 1 a 1 e trazendo esperança ao Torneio.
Quinze minutos depois, Lucas Paquetá, que já se destacou com quatro gols em cinco jogos nesta temporada, selou a virada. Depois de receber um cruzamento preciso de Jarrod Bowen, o meio‑campo brasileiro mergulhou para o gol e cabeceou um rebote que acabou no fundo da rede, dando ao West Ham uma vantagem de 2 a 1.
Porém, a festa dos Hammers durou pouco. Nos últimos dez minutos, o Wolverhampton mostrou a força que o fez chegar longe nas edições anteriores da competição. Jørgen Strand Larsen, atacante norueguês em boa fase, marcou duas vezes (nos minutos 81 e 88), revertendo completamente o placar e levando o Wolves à vitória por 3 a 2.
A partida acabou sendo um claro exemplo da vulnerabilidade defensiva do West Ham. Mesmo com a ofensividade renovada por Paquetá, a equipe deixou brechas que o adversário soube explorar nos momentos decisivos. A derrota elimina o West Ham da Carabao Cup ainda na primeira rodada, um revés que exigirá ajustes rápidos para a sequência da temporada.
Além do impacto imediato na campanha da taça, o resultado pode mexer com a moral do grupo. Moyes terá que conversar com os jogadores sobre a necessidade de melhorar a organização defensiva, sobretudo nas fases finais de jogo, onde a diferença entre vencer e perder costuma ser mínima.
Para Paquetá, o brilho individual continua, mas a falta de apoio coletivo deixa dúvidas sobre o futuro da equipe nas competições europeias. A única certeza é que, enquanto o West Ham não ajustar sua postura defensiva, novos desafios como a Premier League podem se tornar ainda mais complicados.
