Lakers derrotam Jazz por grande margem em jogo de 18 de novembro de 2025

Lakers derrotam Jazz por grande margem em jogo de 18 de novembro de 2025
18 novembro 2025
bruno Recke 0 Comentários

Na noite de 18 de novembro de 2025, os Los Angeles Lakers mostraram por que são favoritos ao título da NBA 2025-26 ao derrotar os Utah Jazz por uma margem esmagadora de 21 pontos, em jogo realizado no Crypto.com Arena, em Los Angeles. A vitória, por 132-111, não foi apenas um resultado — foi uma demonstração de domínio, profundidade e experiência. E o mais surpreendente? LeBron James, aos 40 anos, voltou ao line-up com força total, anotando 29 pontos e liderando a equipe em momentos críticos. O jogo, que começou às 19h30 (horário do Pacífico), foi o primeiro de uma sequência de quatro confrontos em cinco dias para os Lakers, que agora têm recorde de 11-4 e ocupam a quarta posição no Oeste.

Um retorno de lendas e uma estrela em chamas

LeBron James não apenas retornou — ele reinou. Depois de perder dois jogos por descanso controlado, sua volta foi imediata e impactante. Com movimentos fluidos, passes precisos e finalizações de média distância que pareciam saídas de um vídeo game, ele liderou a defesa e impulsionou o ataque. Mas não foi só ele. Luka Dončić, que havia anotado 41 pontos contra os Milwaukee Bucks dois dias antes, manteve o ritmo: 28 pontos, 10 assistências e sete rebotes. O esloveno, agora em seu quarto ano com os Lakers, parece ter encontrado um equilíbrio perfeito entre ser o criador e o finalizador. Já os Jazz, que vinham de uma vitória épica de 150-147 contra os Chicago Bulls em dupla prorrogação, não conseguiram manter o mesmo nível de energia.

Os Jazz: bravura, mas falta de profundidade

Os Utah Jazz entraram em quadra com a moral alta. Lauri Markkanen, que havia feito 47 pontos contra os Bulls, tentou carregar a equipe com 26 pontos e 11 rebotes. Keyonte George, o jovem armador de 23 anos que acertou a cesta da vitória contra Chicago com dois segundos no segundo tempo extra, marcou 22 pontos — mas foi marcado de forma implacável por Austin Reaves e não conseguiu criar espaço nos momentos decisivos. A equipe de Salt Lake City, que ainda não conquistou um título na história (desde sua mudança para Utah em 1979), sofreu com a falta de apoio ofensivo. Além de Markkanen e George, apenas Kevin Love (10 pontos) e Collin Sexton (9 pontos) chegaram aos dois dígitos. O resto da equipe falhou em converter chances fáceis, especialmente nos arremessos de três pontos — 7 de 28 no total.

Domínio tático e eficiência nos minutos finais

Aqui está o segredo: os Lakers não precisaram de uma grande arremetida no fim. Eles já tinham o jogo decidido. Com 2 minutos e 12 segundos restantes, a vantagem era de 21 pontos — 126 a 105. O vídeo das arquibancadas mostrou torcedores já se levantando para sair, enquanto os jogadores dos Jazz trocavam olhares de cansaço. A eficiência ofensiva dos Lakers foi de 58% nos últimos 10 minutos, com apenas dois erros. Enquanto isso, os Jazz erraram cinco arremessos consecutivos em uma sequência de 3 minutos. O técnico JJ Redick, em seu segundo ano no comando dos Lakers, usou a rotação com precisão: 10 jogadores tiveram minutos, e sete anotaram mais de 10 pontos. Isso é o que diferencia um time campeão de um time talentoso.

Contexto histórico: dois clubes, destinos opostos

Os Los Angeles Lakers, fundados em 1947 em Minneapolis e transferidos para a Califórnia em 1960, são o segundo time mais vitorioso da NBA — com 17 títulos, o último em 2020. Já os Utah Jazz, que chegaram às finais em 1997 e 1998 com Stockton e Malone, nunca conquistaram um anel. Desde a saída de Donovan Mitchell, a equipe passa por uma reconstrução lenta, com foco em jovens como George e Svi Mykhailiuk. Enquanto os Lakers apostam em veteranos experientes e um armador de elite como Dončić, os Jazz tentam construir um futuro com talento juvenil — mas ainda falta maturidade.

O que vem a seguir?

Após essa vitória, os Lakers enfrentam os Orlando Magic na quarta-feira, 19 de novembro, às 21h (horário de Los Angeles), em jogo que será transmitido ao vivo pela ESPN Brasil. Já os Jazz viajam para enfrentar os Phoenix Suns no sábado, antes de voltar a jogar contra os Lakers em Salt Lake City no dia 23 de novembro — desta vez como visitantes. Para os Lakers, o desafio agora é manter a consistência defensiva e evitar lesões. Para os Jazz, é aprender a vencer fora de casa: estão 1-6 em jogos como visitantes nesta temporada.

Por que isso importa?

Essa vitória não é só mais um jogo na temporada. É um sinal claro de que os Lakers estão de volta como candidatos sérios ao título. LeBron, aos 40, ainda é o motor. Dončić, com apenas 26 anos, está se tornando o líder absoluto. E a equipe, com sua profundidade e experiência, parece feita para playoffs. Já os Jazz, por mais que tenham jogadores talentosos, ainda estão longe de serem competitivos em jogos de alto nível. A diferença entre os dois times não está só no placar — está na cultura, na história e na mentalidade.

Frequently Asked Questions

Quem foi o jogador mais importante no jogo entre Lakers e Jazz?

Embora Luka Dončić tenha feito 28 pontos e 10 assistências, LeBron James foi o mais decisivo. Com 29 pontos, 6 rebotes e 5 assistências, ele liderou a equipe nos momentos finais, controlou o ritmo do jogo e inspirou a defesa. Sua presença em quadra mudou completamente a dinâmica, especialmente contra a defesa de pressão dos Jazz.

Onde foi jogado o jogo e como assistir aos replays?

O jogo aconteceu no Crypto.com Arena, em Los Angeles, com entrada de 18.000 torcedores. Replays completos estão disponíveis na NBA League Pass e na ESPN+ Brasil. Highlights de 10 minutos já foram publicados no YouTube oficial da NBA, com destaque para os arremessos de James e a sequência de 12-0 dos Lakers no quarto quarto.

Por que os Jazz perderam mesmo com Markkanen e George jogando bem?

Porque os Jazz não têm profundidade. Markkanen e George fizeram 48 pontos juntos — mas os outros nove jogadores somaram apenas 63. Enquanto isso, os Lakers tiveram sete jogadores com mais de 10 pontos. A falta de apoio ofensivo, aliada a erros defensivos e baixa eficiência nos arremessos de três pontos, foi fatal. Eles dependem demais de dois jogadores.

O que mudou na equipe dos Lakers desde o ano passado?

A chegada de Luka Dončić foi o ponto de virada. Ele trouxe uma criatividade ofensiva que faltava, e o técnico JJ Redick ajustou o sistema para que James pudesse jogar mais como ala-pivô, reduzindo sua carga defensiva. Além disso, a rotação está mais equilibrada, com jogadores como Reaves e D’Angelo Russell contribuindo consistentemente.

Qual é a próxima grande rivalidade para os Lakers?

A maior rivalidade da temporada será contra os Denver Nuggets, liderados por Nikola Jokić, em dezembro. Ambos os times estão no topo do Oeste, e o confronto direto em 10 de dezembro, em Denver, pode definir o favorito ao título. Os Lakers já venceram os Nuggets por 118-112 em outubro, mas o jogo foi muito disputado — e o próximo será ainda mais intenso.

Os Jazz têm alguma chance de fazer os playoffs esta temporada?

É possível, mas difícil. Eles estão 5-8 e precisam subir para o top 8 do Oeste, onde atualmente o 8º colocado tem 10 vitórias. Mesmo com vitórias contra times fracos, os Jazz perdem muito fora de casa. Para chegar aos playoffs, precisam de uma sequência de 8 vitórias em 10 jogos — algo que nunca fizeram em toda a temporada passada. A pressão sobre o técnico Will Hardy aumenta a cada derrota.

bruno Recke

bruno Recke

Sou jornalista com uma paixão por notícias diárias e escrevo sobre temas variados relacionados ao cotidiano do Brasil. Meu objetivo é informar e engajar meus leitores com artigos bem elaborados e relevantes.