Luizão Se Emociona ao Relembrar Conquista da Libertadores de 2005 pelo São Paulo

Luizão Se Emociona ao Relembrar Conquista da Libertadores de 2005 pelo São Paulo
17 julho 2025
bruno Recke 0 Comentários

Choro e Memórias: Luizão e a Libertadores de 2005

Quem acompanha futebol sabe: ganhar a Libertadores não é para qualquer um. Para Luizão, ex-camisa 9 do São Paulo, esse título mexe de um jeito diferente. Recentemente, ele foi às lágrimas ao lembrar daquela conquista em 2005, quando o clube colocou a América aos seus pés. O detalhe curioso? Mesmo tendo rodado por vários grandes times, Luizão diz que nunca sentiu o que viveu em 2005 em nenhum outro lugar.

Naquele ano, era impossível pensar no São Paulo sem falar de Rogério Ceni, Danilo, Lugano, Grafite, Josué, Cicinho e claro, Luizão. O time comandado por Paulo Autuori era puro entrosamento — tanto dentro quanto fora de campo. O reflexo disso? Uma campanha de respeito, culminando na goleada por 4 a 0 sobre o Atlético Paranaense, que marcou a terceira taça do clube na competição continental e consolidou uma geração lendária.

Vestiário Único e O Papel dos Líderes

Luizão não poupa elogios quando relembra o ambiente do grupo. Ele lembra especialmente dos mais jovens, como Alê, que se espelhavam na postura dos veteranos. Rogério Ceni era o grande capitão, sempre à frente. Lugano, referência para quem queria aprender sobre raça e vontade. Esse tipo de sequência de lideranças criou um clima que, segundo Luizão, não se repete todo dia — e foi vital para aguentar a pressão e os jogos decisivos daquele torneio.

Outro ponto destacado por Luizão é o respeito mútuo que existia nos treinamentos e jogos. Cada um sabia o papel (e a responsabilidade) que carregava ao vestir a camisa tricolor. Isso fez diferença quando as coisas apertaram na Libertadores, principalmente nas fases eliminatórias.

O próprio Luizão marcou sua trajetória como o maior artilheiro brasileiro em uma única edição da Libertadores, com 15 gols registrados naquela campanha. Ele fala desse feito sem arrogância, mas com orgulho e gratidão ao grupo — já que, para ele, cada bola recebida, cada assistência de um companheiro foi peça-chave para a façanha inédita. O recorde virou símbolo da força coletiva daquele time, e não só de uma boa fase individual.

O choro do ex-atacante revela a ligação especial dele com o São Paulo. Entre tantos clubes em que passou, nenhum mexeu tanto com o emocional de Luizão quanto o Morumbi lotado naqueles meses de 2005. Ele diz até hoje que a energia e a garra daquele vestiário são exemplo de futebol – coisa que transcende títulos.

  • A liderança de Rogério Ceni moldou a postura do grupo.
  • Luizão brilhava finalizando, mas não sem a confiança dos companheiros.
  • A goleada sobre o Atlético Paranaense virou referência para outros elencos do clube.
  • O clima familiar do grupo, dos mais jovens aos mais experientes, tornou possível um feito tão marcante.

Só quem viveu ou acompanhou sabe: aquela Libertadores de 2005 é inesquecível para torcedores e, principalmente, para quem esteve dentro de campo, como Luizão.

bruno Recke

bruno Recke

Sou jornalista com uma paixão por notícias diárias e escrevo sobre temas variados relacionados ao cotidiano do Brasil. Meu objetivo é informar e engajar meus leitores com artigos bem elaborados e relevantes.