Cada janela de transferências traz especulações, mas a do Brasileirão de 2025 promete balançar ainda mais o mercado. O motivo? Uma combinação de nomes conhecidos perdendo espaço e uma regra estratégica: clubes podem contratar atletas que ainda não atingiram sete jogos na competição. O cenário cria oportunidades para times reforçarem seus elencos e para jogadores que querem fugir do banco de reservas ou do ostracismo.
O Wellington Rato é um dos símbolos dessa movimentação. Contratado pelo Vitória como aposta direta do técnico Thiago, o meia não conseguiu deslanchar. Em cinco partidas no Brasileirão, não se firmou e hoje já vê sua permanência ameaçada por falta de ritmo e minutos. A diretoria reconhece que, caso surja proposta, a saída pode acontecer até para abrir espaço no elenco.
Outro nome em evidência é Igor Coronado, meia ofensivo do São Paulo. Mesmo sendo peça importante em temporadas passadas, nesta ele foi menos utilizado. Nos bastidores do Morumbi, o clima é de incerteza: há clubes interessados, inclusive fora do país, mas nenhuma negociação concreta à vista. Para Coronado, a idade e o desejo de seguir jogando em alto nível podem pesar na decisão por um novo desafio.
Lorran vive drama semelhante. Antes tratado como promessa, perdeu minutos e sente a concorrência interna. Com contrato ainda vigente, a sensação é que a diretoria do seu clube avalia os riscos de mantê-lo sem perspectiva de ser titular. O desfecho? Provavelmente, alguma equipe disposta a apostar no seu talento.
A lista de prováveis transferências não para por aí. Igor Rabello, zagueiro no Flamengo, aparece entre os atletas que podem procurar novos ares. No Atlético-MG, Igor Vinícius é outro nome que desperta interesse de clubes que buscam laterais experientes. Já Jorge Recalde, do Coritiba, virou alvo porque perdeu espaço após mudanças táticas do atual treinador.
Esse cenário agitado tem muito a ver com a regra dos sete jogos. Enquanto alguns já ficaram presos nos bancos de reservas, outros sequer foram relacionados para evitar o “estouro” do limite. A legislação permite que jogadores com menos de sete partidas assinem com outros clubes da Série A, o que multiplica as possibilidades.
Negociações assim geralmente esquentam a partir do momento em que as equipes sentem necessidade de mudar o elenco para reagir no campeonato, seja na briga pela ponta ou para fugir do rebaixamento. Para jogadores sem tanto destaque, a perspectiva de uma nova casa traz um fio de esperança para recuperar o protagonismo perdido.
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