Internacional se classifica na Libertadores após superar 'grupo da morte', destaca Alan Patrick

Internacional se classifica na Libertadores após superar 'grupo da morte', destaca Alan Patrick
29 maio 2025
Tiago Cordeiro 0 Comentários

Internacional avança com força máxima e liderança no 'grupo da morte'

Superar um grupo apelidado de 'grupo da morte' já seria motivo de alívio em qualquer competição. Só que o Internacional fez mais: venceu o Bahia por 2 a 1 no Beira-Rio, ficou com a liderança do Grupo F e ainda garantiu o direito de decidir em casa nas oitavas de final da Copa Libertadores 2025. Foi a consagração de uma campanha marcada por tensão, equilíbrio e aquela pitada de sorte que o futebol não dispensa.

O meia-atacante Alan Patrick, que carrega a braçadeira de capitão e a responsabilidade pela criação ofensiva, foi direto ao ponto após o apito final: 'Fizemos o nosso dever de casa e contamos com a sorte do outro resultado. É excelente. Grupo difícil, mas soubemos administrar bem.' Dava para ver nos olhos dele que o 1º lugar, com 11 pontos, foi conquistado com suor – e uma dose de alívio no fim.

O grupo trouxe de tudo um pouco: rivais tradicionais, jogo encardido, decisão na última rodada e uma tabela embolada até o fim. O Atlético Nacional, da Colômbia, ficou em segundo (9 pontos), mostrando que a vaga foi brigada, ponto a ponto. Nacional, do Uruguai, e Bahia, ambos com 7 pontos, terminaram lamentando as chances perdidas, mas cada um vai para um destino: o Bahia caiu para os playoffs da Sul-Americana – um prêmio de consolação, mas longe do que torcida baiana sonhava.

Alan Patrick brilha como cérebro do time e reforça confiança colorada

Alan Patrick brilha como cérebro do time e reforça confiança colorada

Nenhuma fase de grupos fácil transforma um time em favorito. O Internacional sentiu isso na pele, especialmente pelo equilíbrio na tabela: a vaga veio apenas na última rodada e, mesmo jogando em casa, não foi passeio – o Bahia precisava da vitória e brigou até o fim. O que pesou a favor colorado foi o comando de Alan Patrick no meio-campo: seja cadenciando o jogo, seja articulando jogadas, é dele a cara do time de Roger Machado.

O treinador exalta o papel de seu capitão, que não apenas marca gols, mas faz o time funcionar junto: 'O Alan é peça-chave, encaixa o esquema, dita o ritmo e segura a pressão.' Não à toa, a equipe ganhou mais confiança para os mata-matas, um estágio onde saber jogar sob pressão, como ficou provado nesse grupo, pode ser metro de diferença na busca pelo título.

Ficar em primeiro dá ao Inter uma vantagem pra lá de valiosa: decidir a vaga em casa. Pergunte a qualquer torcedor colorado se prefere um Beira-Rio lotado ou viajar para a América do Sul sob pressão. A resposta é óbvia: ninguém quer abdicar de jogar com a torcida empurrando, ainda mais após mostrar nervos de aço contra adversários duríssimos.

Com moral em alta e Alan Patrick como maestro, o Inter vira a página da fase de grupos – pronto para um novo desafio. A próxima parada é a fase de oitavas, onde cada detalhe importa e qualquer vacilo pode ser fatal. Resta saber até onde esse grupo, forjado em um grupo da morte, vai conseguir chegar.

Tiago Cordeiro

Tiago Cordeiro

Sou jornalista com uma paixão por notícias diárias e escrevo sobre temas variados relacionados ao cotidiano do Brasil. Meu objetivo é informar e engajar meus leitores com artigos bem elaborados e relevantes.

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